Sechat e "Jamba Estúdios" firmam parceria

O projeto visa a produção e divulgação de histórias em quadrinhos exclusivas sobre as inúmeras oportunidades terapêuticas e econômicas da cannabis

Publicada em 05/02/2021

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Caroline Vaz (texto) / Charles Vilela (edição)

O Sechat, portal dedicado à Saúde e aos Negócios de Cannabis, firmou uma nova parceria com a Jamba Estúdio, empresa de criação que, a partir da criação artística, tem o objetivo de levar informações que possam contribuir para o fim do preconceito acerca da cannabis. A parceria visa a produção e divulgação de histórias em quadrinhos exclusivas sobre as inúmeras oportunidades terapêuticas e econômicas da cannabis. As publicações serão semanais, com estreia na segunda-feira (8).

Segundo Luiz Mandara, cofundador e CEO da Jamba,  serão apresentados no Sechat uma série de quadrinhos jornalísticos, fruto de uma curadoria de notícias relevantes da área da cannabis. “Vamos explicar estas notícias de forma direta e rápida, colocando em uma página o máximo de informação possível”, adianta. 

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Nos quadrinhos, serão abordados temas a respeito do uso medicinal e industrial da cannabis e seu potencial econômico em ambas as áreas. “Queremos abordar as contradições da proibição (da cannabis medicinal), e como essa limitação atrapalha o tratamento das pessoas e seu desenvolvimento como um todo”, conta Luiz. Para o CEO, o fato de parte das pessoas desacreditarem da ciência, dos estudos e pesquisas relacionados à cannabis afeta a qualidade de vida da população como um todo e limita as oportunidades econômicas que poderiam ser exploradas com a planta.

No primeiro mês de divulgação dos quadrinhos, será abordada a RDC 335/2020 da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o papel das associações. Depois, as oportunidades econômicas da cannabis serão o tema principal. E, posteriormente, o foco será o impacto na sociedade de personalidades que estão atualmente relacionadas com o mercado da cannabis.

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A proposta da Jamba é usar esta ferramenta, com narrativa e personagens, para poder contar uma história verdadeira que mostre, de forma democrática e acessível, os tantos benefícios que a cannabis possui e como ela pode estar inserida na sociedade. “Até hoje, a maioria das pessoas que fazem o tratamento com cannabis são pessoas que têm acesso à informação e dinheiro para correr atrás disso. Mas queremos contar como essa área da cannabis medicinal pode entrar na vida de pessoas comuns brasileiras.”

A Jamba

A Jamba nasceu na primeira chamada de startups da The Green Hub, que tem como objetivo abrir oportunidades para projetos inovadores no setor de cannabis. Quando soube do evento, Luiz e sua companheira, Damaris Ribeiro, passaram a discutir quais dores e problemas impediam que o mercado de cannabis evoluísse no Brasil e concluíram que o preconceito é a maior barreira. A partir da necessidade de expor o lado positivo da cannabis, pouco conhecida no país, a Jamba foi criada.

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Luiz e Damares convidaram para o time os sócios e desenhistas Yan e Swell Troisi, que, segundo Luiz, representam o lado criativo da Jamba. Yan e Swell foram os responsáveis por trazerem a ideia da história em quadrinhos à recém criada startup. “Quando eu trouxe para eles que queríamos criar conteúdo para quebrar o preconceito que existe em cima da cannabis, eles trouxeram a ideia e a experiência que possuem nos quadrinhos”, conta Luiz.

Logo depois, a The Green Hub, junto com os sócios da Jamba, construíram o plano de negócio da nova startup. Luiz conta que a empresa trouxe a eles todas as possibilidades e formas que tinham de alcançar seu principal objetivo e, a partir daí, tornaram-se, de fato, uma produtora de conteúdo.

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“Hoje, mais que quadrinhos, também criamos artes, publicidades, legendas, traduções. Tudo o tem na produção de conteúdo, nós vemos onde a gente consegue se encaixar e contribuir”, afirma Luiz.

Para ele, a parceria com o Sechat é uma forma de potencializar a produção jornalística dos quadrinhos. “Desde que o jornal é jornal existe a seção de quadrinhos, da interpretação artística de tudo aquilo que está acontecendo. O formato da ilustração, junto com o texto, já foi bem testado e já está consolidado como uma forma eficiente de comunicação."