Por redação Sechat

Após normativa do Conselho Federal de Medicina (CFM), que restringe o uso dos compostos da cannabis, das doenças nas quais podem ser tratadas com os derivados da planta e  proíbe  médicos de ministrarem cursos e palestras fora do ambiente científico, a Associação Médica Brasileira (AMB) abre consulta pública  para saber a opinião da sociedade à respeito da decisão do conselho.

Segundo o CFM, diversos estudos foram revisados antes de redigir a resolução, mas resultados negativos foram observados e, por isso, não ocorreu uma mudança significativa na nova norma. 

“Houve inúmeras atividades de fomento ao uso de produtos de cannabis e um aumento significativo de prescrição de canabidiol para doenças em substituição a tratamentos convencionais e cientificamente comprovados”, destacou Rosylane Rocha, uma das relatoras da 2324/22 ao se referir às resoluções da Anvisa que autorizam a importação e comercialização destes produtos em território nacional. 

Já para alguns especialistas ligados à pauta, a nova resolução representa um retrocesso no que se refere ao tratamento de diversos pacientes que utilizam os compostos da cannabis para outras patologias como ansiedade, insônia, Alzheimer, Esclerose Múltipla (EM), entre outras.

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