“Para atletas amadores, que vão tentar uma manobra importante no skate, por exemplo, parece que o THC tira o ‘bloqueio de risco’” afirma o ortopedista Jimmy Fardin

Em entrevista ao portal Sechat, que foi ao ar na semana passada, o Dr. Jimmy Fardin Rocha, médico e parceiro da Pangaia, empresa de produtos de cannabis e patrocinadora de atletas olímpicos e paralímpicos, revela que já observou alguns testes que mos

Publicada em 18/04/2022

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Por João R. Negromonte

A live, que foi ao ar na última terça-feira (12), teve como convidado o médico ortopedista especializado em medicina esportiva e com pós-graduação em cannabis medicinal, Dr. Jimmy Fardin Rocha. Ele, que também é parceiro da Pangaia, empresa de produtos de cannabis e patrocinadora de atletas olímpicos e paralímpicos, revelou que, dentre as diversas propriedades terapêuticas dos canabinoides, uma que lhe chamou a atenção foi o uso de THC por atletas amadores na inibição dos riscos. Isto é, aqueles que fazem uso controlado da substância, devidamente prescrita por um profissional habilitado, se mostram mais dispostos a buscar seus objetivos no esporte, ao contrário daqueles que não a usam e possuem um receio maior de se machucar ao tentar uma manobra importante no skate, por exemplo.

“Claro que fica aquela dúvida se realmente o THC foi o responsável por auxiliar estes atletas, mais estudos ainda são necessários para comprovar esta tese. Contudo, ao observar o efeito entourage (sinergia entre compostos da cannabis como os canabinoides, terpenos e flavonóides) em tais pacientes, é nítida a mudança de postura dos mesmos. Parece até que perdem o medo de se machucar,” afirma o médico.

Outro ponto que merece destaque, é o importante papel do CBD e suas propriedades anti-inflamatórias na recuperação dos atletas profissionais. O ortopedista diz que não existem atletas de alta performance que não sentem dor, já que ela faz parte da vida dessas pessoas. Sabendo disto e, após a Agência Mundial Antidopagem (WADA) retirar o composto da lista de substâncias proibidas nas olimpíadas de Tóquio em 2020, diversos esportistas passaram a fazer uso da substância no auxílio da dor, recuperação muscular e até mesmo para casos de ansiedade antes, durante e depois das provas. 

"Participei como voluntário das olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016. Na época, não se falava muito sobre o potencial terapêutico das substâncias presentes na cannabis. Hoje, ao notar os excelentes resultados proporcionados para meus pacientes fico me questionando se aqueles atletas que atendemos naquela competição no Rio,  tivessem acesso a tais compostos, será que o número de contusões e os problemas musculares e neurológicos dos competidores teriam sido menores?”, questiona Fardin, que também reforça: “Ter parceiros como a Pangaia nesta caminhada é muito importante, pois o acompanhamento aproximado com os atletas patrocinados por eles, ajuda, e muito, para que o nosso trabalho tenha uma eficácia maior, pois sabemos que dificilmente faltará suporte para essas pessoas seguirem com seus tratamentos e assim, poderemos observar de perto os efeitos causados pelos extratos da planta durante um bom tempo.”

Na fala acima, o médico refere-se a alguns esportistas parceiros da empresa de medicamentos de cannabis, como Susana Schnarndorf e Talisson Glock, ambos grandes nomes da natação paralímpica brasileira. Os dois, juntamente com o ortopedista, estarão participando do Congresso Brasileiro da Cannabis Medicinal, no painel “Casos clínicos - Aplicação no esporte”, espaço onde contarão suas histórias de superação e como a terapia canabinoide tem auxiliado em suas rotinas diárias de treinos. Para assistir ao painel, é necessário comprar ingresso aqui.   

Dr. Jimmy Fardin Rocha, Talisson Glock e Susana Schnardorf
(Foto: arquivo pessoal)

“O que a Pangaia está fazendo é quebrar paradigmas, pois ao oferecer um produto de excelente qualidade e aprovado pelo órgão regulador sanitário para estes atletas, ela mostra que não somente crianças com síndromes refratárias, nem idosos que buscam o tratamento canabinoide como última alternativa, podem usar ou ter acesso à essa terapia, mas sim, todos aqueles que desejam ter uma boa qualidade de vida e bem estar físico e psíquico para enfrentar as rotinas do dia a dia.”, conclui o especialista. 

Para saber mais sobre novidades deste mercado, os benefícios da terapia canabinoide para atletas amadores ou não ou acompanhar a live na íntegra, basta dar play no vídeo abaixo ou seguir o Sechat nas redes sociais. 

https://www.youtube.com/watch?v=44NByay-cTI

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O Congresso Brasileiro da Cannabis Medicinal acontece dentro da MEDICAL CANNABIS FAIR e está dividido da seguinte maneira:

Bloco 1 – Saúde (dias 3 e 4 de maio de 2022):

Médicos, pesquisadores e profissionais do setor da saúde irão apresentar e debater as principais descobertas e tendências para o uso da Cannabis no tratamento de diferentes patologias, inclusive com estudos de caso.

Bloco 2 – Legislação e Negócios (dias 5 e 6 de maio de 2022):

Empresários, executivos de farmacêuticas, legisladores, advogados, investidores, pesquisadores, empreendedores e profissionais do setor irão se reunir para apresentar e discutir a evolução do mercado da Cannabis no Brasil e no mundo, as oportunidades para investir, trabalhar e empreender neste setor – auxiliando não apenas o desenvolvimento econômico e social do país.

Os participantes irão receber o certificado de participação do Congresso Brasileiro da Cannabis Medicinal – 2022 emitido pelo Sechat – curador e organizador do evento.

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