<strong>Palestra em Diadema alerta sobre os riscos de droga sintética </strong>

Ocasionalmente confundido com “maconha sintética”, o entorpecente que tem efeito 100 vezes maior que a cannabis não possui relação com os derivados da planta

Publicada em 31/03/2023

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Por redação Sechat

Nos últimos anos, tem-se falado cada vez mais sobre a maconha sintética, uma droga que apesar do nome, não tem nada a ver com a cannabis. Na verdade, ela é uma mistura de produtos químicos, que é pulverizada em folhas de chá ou tabaco moído para ser fumada. O principal problema dessa substância é a sua potência, que pode ser até 100 vezes maior que a da maconha. Além disso, os efeitos colaterais podem ser extremamente perigosos.

Os principais sintomas são:

> Euforia;

> Alucinações;

> Taquicardia;

> Perda de coordenação;

> Ansiedade;

> Paranoia;

> Comportamento agressivo e violento;

> Desmaios;

> Vômito;

> Dificuldades respiratórias e;

> Confusão mental.

Palestra em Diadema

Reunindo cerca de 170 profissionais de saúde e educação da rede municipal de Diadema, o evento denominado “K2: Esclarecer, compreender e evidenciar para cuidar!”,  foi promovido pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), e ocorreu no auditório do Quarteirão da Saúde, na última terça-feira (28/03). 

O objetivo do encontro foi abastecer os profissionais do município com informações sobre a droga e seus efeitos para que juntos, criem políticas públicas que protejam a população, já que casos do uso da droga já foram registrados em todo o Estado.

A farmacêutica bioquímica e pesquisadora do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), Dra. Solange Aparecida Nappo, explicou que os canabinoides sintéticos, a exemplo do K2, são produtos químicos em pó misturados a solventes, chamados também de “K4”, “K9” ou “Spice”.

“Por se tratar de uma substância com efeito maior do que a maconha convencional, seu poder de dependência é maior”, afirmou a pesquisadora.

(Foto: Mauro Pedroso)