Redação Sechat

Terpénica é um vinho borbulhante, de cor esverdeada, com perfil aromático da planta da maconha, à base de terpenos naturais e sem componentes psicoativos. Este novo produto permitiu a autorização dos organismos nacionais do governo argentino para entrar no mercado nos próximos dias.

Os fabricantes desta bebida, Mariano Sisti e Florencia Burgoa, marido e mulher, celebram o nascimento do seu "filho", elaborado com perfis aromáticos de seis diferentes variedades de canábis: três Sativa e três Indica. Os rótulos são marcantes e eloquentes: trazem a folha de cannabis e um copo.

Foi assim que se deu o processo que levou uma tradicional empresa de champanhe de Mendoza a lançar o primeiro vinho espumante ligado à cultura cannábica de toda a América Latina. 

Os terpenos são compostos orgânicos naturais, com aromas pronunciados, encontrados em diversas plantas, por isso não são extratos ou sintéticos. Assim, analisando a imensa gama de terpenos, obtém-se o perfil aromático desejado, por meio de técnicas laboratoriais.

A empresa de champanhe importa os insumos de empresa espanhola que também produz, por exemplo, compostos para diversas indústrias e produtos, como perfumes, sorvetes e gomas que são consumidos diariamente.

O Instituto Nacional de Viticultura (INV) deu seu aval ao produto, entrando na categoria de “espumante composto”, que deve conter no mínimo 86% de espumante, e o restante, agregados permitidos, deixando claro que não viola as normas de saúde e segurança.