“O canabidiol melhora a qualidade de vida”

Publicada em 15/07/2019

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Para finalizar a primeira mesa da audiência pública que visa debater o uso medicinal da maconha, recebe a palavra Ricardo Handro que representa a Sociedade Brasileira de Medicina e Canabinoide. Ele inicia sua fala colocando em discussão a importância de construir um marco regulatório, justamente para incluir as famílias que correm riscos legais ao agir no desespero em busca do remédio.

“O canabidiol pode ser uma alternativa na melhora de qualidade de vida”, explicou Handro como uma vantagens não só biológica, mas sim também econômica do uso medicinal. Como é um assunto de interesse público que impacta na economia e geração de emprego, a regularização ajudaria a diminuir os gastos públicos em hospitais. “Estamos falando de solução e não problema”, defendeu. 

Segundo Handro, o governo deveria não só permitir a plantação nacional, mas também apoiar e subsidiar. Ele justificou que as nações mais desenvolvidas do mundo reconhecem os benefícios e eficiência da medicina canabinoide no tratamento de diversas patologias, regulamentando sua produção.

No Brasil, a regulamentação trará “qualidade de vida para milhões de brasileiros, geração de emprego e renda e inocentação de arrecadação tributária”. Inclusive, Handro defendeu a inserção do cânhamo nos processos, especialmente para os pacientes e suas famílias que confiam em um produto cuja matéria prima não causa qualquer efeito psicoativo: “Pode ser plantado ao ar livre, de forma mais segura, eficiente, simples, acessível e barata para os que necessitam de tratamento com canabidiol”

Handro finaliza que todos os países em volta do Brasil regularizou sua cadeia produtiva, além de que nosso país estimasse que seja a quarta ou quinta potência de produção da canabidiol no mundo. “Estamos falando de um assunto de interesse nacional que pode trazer benefício econômico, o Brasil merece se posicionar de maneira inteligente”, finalizou.