Quem foi Seshat, a Deusa da Escrita?

Desvendando os mistérios de uma divindade milenar e as relações com a cannabis

Publicada em 17/01/2024

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Leandro Maia

Os primeiros registros de Seshat datam por volta de 2.500 a.C., uma época em que o Egito Antigo florescia com suas ricas tradições e práticas culturais. Seshat, cujo nome significa "Aquela que Escreve", foi venerada como a deusa das bibliotecas e dos escritos. Representada frequentemente com um rolo de papiro e, curiosamente, com uma folha de cannabis sobre a cabeça, Seshat tornou-se um ícone da sabedoria e da preservação do conhecimento.

A deusa Seshat tinha uma ligação especial com a Casa da Vida, um local dedicado à preservação de manuscritos e conhecimento. Neste contexto, sua presença destacava-se como protetora dos livros e guardiã dos escritos sagrados. Sua influência transcendia a esfera religiosa, abraçando também a educação e a sabedoria.

A simbologia da Cannabis

A representação de Seshat com uma folha de cannabis acima de sua cabeça é um enigma intrigante. A planta, que posteriormente se tornaria controversa em diferentes períodos da história egípcia, parece ter tido uma relação significativa com a deusa da escrita. Seria a cannabis um elemento espiritual ou medicinal associado aos rituais egípcios?

Seshat e a medicina egípcia

Mergulhando nos antigos papiros egípcios, descobrimos que a cannabis desempenhou um papel vital na medicina do Egito Antigo. Utilizada em tratamentos para glaucoma, inflamações, doenças infantis, cicatrização de feridas e até mesmo no processo de parto, a planta era vista como uma aliada na busca pela saúde e bem-estar. A deusa Seshat, guardiã do conhecimento, parecia também estar conectada com os segredos medicinais da cannabis.

O declínio e a proibição

A história de Seshat e da cannabis no Egito sofreu um revés em 1764, quando as tropas de Napoleão invadiram a região. Motivados por interesses econômicos e pressões sociais, o plantio e consumo de cannabis foram proibidos, marcando o início de uma era de repressão que persiste até os dias atuais, com leis rigorosas e penalidades severas para quem trafica a planta.

Seshat no Século XXI

Apesar das proibições, o legado de Seshat e a ligação com a cannabis ainda ecoam no século XXI. O portal Sechat (www.sechat.com.br), inspirado na deusa, busca explorar os elos históricos e espirituais entre a cannabis e a cultura egípcia.

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