As empresas de cannabis medicinal com sede em Malta devem produzir e exportar cerca de € 1 bilhão em produtos nos próximos três anos, disse o primeiro-ministro Joseph Muscat durante uma visita à América do Norte, com a criação de 900 novos empregos relacionados à maconha na ilha.

"As exportações começarão no primeiro trimestre do próximo ano", disse Muscat em comentários à TVM . "Estamos estimando que as exportações do terceiro ano dessas empresas atingirão mais de um bilhão de euros e que 900 empregos serão disponibilizados, no entanto, podemos atrair ainda mais participantes nesse sentido".

"O maior interesse que encontramos em Nova York foi no setor de serviços financeiros e na DLT no setor de blockchain", continuou ele. “Podemos notar o interesse considerável que é demonstrado quando somos inovadores. Aqui no Canadá, o interesse é pela cannabis medicinal, enquanto nos EUA está no blockchain. ”

Vinte empresas já receberam uma Carta de Intenção da Malta Enterprise, a organização maltesa que lida com a regulamentação da indústria de cannabis medicinal em Malta. Muscat estava confiante de que, à medida que mais investimentos chegassem ao país, mais e mais empresas seriam atraídas para trabalhar no país.

Embora a maconha medicinal tenha sido legalizada em Malta, o alto custo para os pacientes, bem como regulamentos rigorosos e proibições a certos grupos de pessoas que acessam o medicamento, tornaram difícil a toma regular do medicamento.

Pacientes que estavam em reabilitação há mais de uma década atrás tiveram acesso recusado ao medicamento e outro paciente com um processo judicial em andamento foi instruído a nem se inscrever.

Ainda mais confuso, depois de liberar o acesso à cannabis medicinal, o governo estava, por um tempo, pronto para fazer cumprir uma lei antiquada que obrigaria todos os usuários de cannabis medicinal a renunciar à sua carteira de motorista.

Fonte: Lovin Malta