Nascer não é fácil, é seleção natural

Em coluna para o Sechat, Fernando Paternostro faz uma reflexão sobre o nascimento do mercado da cannabis e suas percepções sobre este setor no Brasil e no mundo.

Publicada em 09/11/2021

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Coluna de Fernando Paternostro

"And those who were seeing dancing,
were thought to be insane by those who could not hear the music"
Friedrich Nietzsche

O mercado da cannabis nasceu. Pode-se até discutir qual a idade, quem originou e pra onde vai; mas o fato é que esse mercado existe. E como todo ser que acaba de nascer, podemos ver aquela ingenuidade típica, mas também as características evolutivas que fizeram com que esse ser chegasse até onde chegou. E principalmente, que irá garantir sua sobrevivência num ambiente inóspito e cheio de competição.

Eu estou no mercado da Cannabis desde 2018, já viajei para o Canadá, Colômbia, Espanha e por todos os estados norte-americanos onde a Cannabis é legal. Já participei de grupo de investidores, vi o pitch das startups americanas que hoje estouraram no mercado por lá. Já vi as plantações, os laboratórios de extração, os berçários, os clones, as empresas de genética, de dados e do mercado ancillary.

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Mas sabe o que eu não tinha visto até agora? O nascimento dessa indústria. E isso é incomparável, incrível e único. Poder participar dessa vanguarda me trouxe uma reflexão que vai além do ponto de vista profissional, me trouxe um senso de responsabilidade.

Ser parte da vida de um ser traz um amor incondicional, traz uma sensação de continuidade, de perspectiva, de realização. A responsabilidade vem quando você entende que tudo que criamos é feito por pessoas como eu e você, pessoas com medos, anseios e desejos. E que ao ser parte desse crescimento, você inevitavelmente passa por uma transformação interna própria, e é essa mudança que faz com que o crescimento desse mercado seja possível.

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Trabalhar com Cannabis é se permitir ser diferente. É poder assumir essa identidade de metamorfose ambulante, onde tudo está em constante evolução. Todo dia aprendemos e ensinamos algo novo. É entender que o mundo vai resistir para depois aderir, e que até o momento onde todos olharem de forma objetiva para a Cannabis, vamos continuar tendo que explicar a simplicidade dessa planta tão complexa.

Eu não sou médico, nem profissional de saúde. Não sou pesquisador, nem cientista. Sou formado em Publicidade e Propaganda, com pós-graduação em inovação e tecnologia; o que a primeira vista pode não fazer sentido algum num mercado altamente regulado, regido por advogados e médicos. Mas é nessa falta de sentido que me encontrei, já que o tempo todo preciso me reinventar e me desafiar, para conseguir navegar dentro da regulação e trazer sempre informação de qualidade para aqueles que querem saber mais sobre a Cannabis e como ela pode melhorar sua qualidade de vida e bem-estar.

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Estendo o convite para você, leitor. Se você chegou até aqui, até esse texto, já pode se considerar parte desse nascimento também, e sentir essa responsabilidade que estou comentando. Mas não sinta o peso, apenas a leveza de saber que estamos todos nesse mesmo barco chamado Ser Humano. E ser humano é saber errar, aprender e evoluir. A Cannabis veio pra ficar, e conta com todos nós para crescer de forma saudável, com abundância e segurança; trazendo saúde para todos e uma oportunidade de melhorar seu corpo, mente e espírito.

Então, vamos fazer isso juntos?

As opiniões veiculadas nesse artigo são pessoais e não correspondem, necessariamente, à posição do Sechat.

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