Por: Sofia Missiato

Com programação imersiva e educativa, a primeira Marcha da Maconha na Chapada dos Veadeiros é uma organização da Associação ARTCANAB, Associação Regional de Terapia Canábica da Chapada dos Veadeiros. 

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A expectativa é que neste I Encontro da Federação das Associações de Cannabis Terapêutica – FACT, sejam reunidos profissionais de saúde, advogados e povos indígenas que têm autorização para utilizar a cannabis sativa em suas comunidades. 

A iniciativa, reforça a necessidade de criar espaços públicos para a educação social no meio canábico, o evento tem como mote as discussões acerca da cannabis medicinal, usos terapêuticos e possíveis alterações de políticas públicas no cenário atual. 

Sheila Geriz, Coordenadora Geral das FACT (Federação das Associações de Cannabis Terapêutica) comenta para o portal Sechat: ‘’As associações organizadas na Marcha também estão em busca de unidade e, para termos um movimento mais unificado, em torno de uma pauta comum, que é a regulamentação de todos os usos da cannabis, a gente entende que o acesso ao uso terapêutico pleno só vai se dar quando no Brasil existir uma regulamentação que enxergue a pauta da cannabis como algo a ser tratado como uma pauta da saúde e não da segurança pública e, é nesse movimento que se dá o reconhecimento do protagonismo da marcha.’’

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‘’Liberdade para ter direitos’’ é uma sentença da movimentação promovida em Goiás, em que, mais que o próprio ativismo, o objetivo é que se criem debates democráticos na sociedade brasileira, bem como o acesso às diferentes situações individuais, já que atualmente, para a obtenção de qualquer produto canábico é gerado um processo burocrático e lento. No entanto, a promoção de seminários tal como o evento promulga cria-se espaços favoráveis para instrução coletiva e individual. A luta é pela ciência, pela saúde e consequentemente para a melhoria da qualidade de vida de diversas famílias que se beneficiaram com o avanço nacional. 

Sheila Geriz finaliza: ‘’Entendemos a necessidade de contemplar tanto a informação, que está sendo passada através dessas mesas e seminários e, bem como, as vivências locais e a possibilidade de trocas com pessoas engajadas no tema. É importante, portanto, caminhar com conhecimento científico e com as vivências que o evento e outros eventos tais como este proporciona.’’ 

O ato está marcado para dia 20 de julho, com início da concentração às 14h e saída da marcha às 16h20. As mesas de debate estão com a programação completa aqui.

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