Mapa da cannabis na América Central

Há mais abertura para legalizar o uso medicinal?

Publicada em 20/10/2022

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Redação Sechat

O mercado legal de cannabis está começando a mostrar mudanças na América Central. No ano passado, Panamá e Costa Rica autorizaram o uso medicinal da maconha; no resto dos países continua proibido, mas há indícios de que mais nações possam aderir. 

No anúncio mais recente, o presidente Rodrigo Chaves apresentou uma proposta para estender a legalização da cannabis à esfera recreativa na Costa Rica, aprofundando o debate em torno desse mercado. 

Quantidade de consumidores 

O Relatório Mundial sobre Drogas 2022 do Escritório das Nações Unidas sobre o Crime (UNODC) constatou que cerca de 4% da população mundial é usuária de cannabis, ou seja, cerca de 209 milhões.

Em geral, a produção de drogas tem crescido no mundo, em particular o consumo de cannabis está ganhando força devido à maior legalização em escala internacional. Na América Central, a cannabis herbácea é a droga mais prevalente em todos os países, seguida pela cocaína. Na região, foi consumida por cerca de 1 milhão de pessoas, sendo 116 mil jovens entre 15 e 16 anos.

Em 2020, o consumo permaneceu estável em El Salvador e Nicarágua, teve um aumento entre 5% e 10% no Panamá e superior a 10% na Costa Rica, segundo o UNODC. 

O cultivo, produção, posse, comercialização e consumo de maconha ainda é proibido na maioria dos países da América Central, mas, nos últimos meses, começou a mostrar sinais de abertura.