Por Redação Sechat

As explicações para a proibição da Cannabis sativa é um composto de preconceito com minorias, interesse de industrias e moralismo religioso que condena a noção de prazer sem merecimento.

A origem de tudo pode ter sido nos Estados Unidos da década de 1920 com a famosa Lei Seca que proibia a produção e comercialização de bebidas alcoólicas, a maconha, que até então só eram restritas aos imigrantes mexicanos, e acabou se estendendo para muitas pessoas.

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Na época, a guerra contra as drogas foi transformada em uma missão pessoal do chefe da Divisão de Controle Estrangeiro do Comitê de Proibição, Henry Aslinger. Foi então no calor dessa batalha que ele ouviu alguém soprar em seu ouvido que a maconha induzia à promiscuidade e ao crime para dar início à perseguição da erva.

Em 1930, o álcool voltou a ser permitido. Logo o governo norte-americano criou o Federal Bureau of Narcóticos (Departamento Federal de Narcóticos), para combater o uso de cocaína e ópio. Aslinger se tornou chefe do FBN e incluiu a maconha na lista de substâncias proibidas.

De acordo com relatos sobre essa história, Aslinger tinha mais do que sede de poder e ódio às drogas. Essa ação contra a maconha teria sido motivada por outros interesses. Um deles poderia ser uma aproximação dele com as industrias que se beneficiariam com a destruição das indústrias do cânhamo. A fibra obtida da Cannabis que pode ser usada na fabricação de tecidos, papel, cordas, resinas e combustíveis.

A fibra vegetal também não era interessante para as petrolíferas e fabricantes de fibras sintéticas.

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