Ferramenta desenvolvida pela UFRJ faz identificação da cannabis terapêutica da recreativa

Núcleo de Inovação Tecnológica da Universidade Federal do Rio de Janeiro está no processo de comercialização da patente do kit DLM Cannabis

Publicada em 28/09/2022

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Redação Sechat

Nesta semana, a Polícia Civil do Rio de Janeiro testou e reconheceu a ferramenta desenvolvida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que diferencia os tipos de compostos presentes na cannabis sativa.

O reagente do Kit DLM Cannabis fica azul ao ser exposto ao fitocanabinoide CDB e violeta ao ser misturado a outros componentes. A agência de inovação da universidade espera beneficiar pacientes e profissionais da saúde. Nos próximos dias a agência divulgará mais informações sobre a  nova tecnologia.

Diferenciações de Cannabis terapêutica e recreativa 

No consumo recreativo, em geral, prevalece a planta de origem desconhecida, com misturas insegura em sua amostragem final. Soma-se a isso o fato de que, com essa finalidade, a maconha costuma ser fumada, trazendo malefícios ao organismo. Já a cannabis medicinal se considera um manejo qualificado por ser voltado à saúde, com formulações legalmente permitidas e aprovadas por agências regulatórias, especialmente para evitar efeitos adversos e interações medicamentosas. A cannabis medicinal também implica na seleção da matéria-prima, sem maiores interferências, como por exemplo o uso de agrotóxicos. Com isso, a abordagem medicinal é capaz de identificar a origem de cultivo e as dosagens a serem administradas de acordo com o caso de cada paciente.