Estudo recente no Journal Frontiers in Pediatrics revelou que a exposição à cannabis durante os primeiros meses de gravidez pode prejudicar o desenvolvimento do feto. Os pesquisadores observaram uma diminuição significativa no peso ao nascer dessas crianças, o que é um indicador importante para a saúde e o desenvolvimento a longo prazo.

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Além disso, há preocupações com relação a possíveis atrasos no desenvolvimento, aumento do risco de TDAH, dificuldades de aprendizagem e problemas emocionais nessas crianças. É alarmante que muitas gestantes possam não estar cientes de sua condição durante esses primeiros meses.

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O estudo conduzido com dados de prontuários médicos de 109 grávidas, revelou que a exposição contínua à cannabis durante a gravidez resulta em uma redução média de 31 gramas no peso do bebê ao nascer. Além disso, o perímetro cefálico também é afetado negativamente. Mesmo quando as grávidas interrompem o uso da substância no terceiro trimestre, os bebês ainda podem nascer com uma circunferência da cabeça menor, indicando um desenvolvimento cerebral inadequado durante a gestação.

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Embora reduzir o consumo de cannabis durante a gravidez seja benéfico, não parece ser suficiente para proteger o feto em desenvolvimento. Os cientistas recomendam evitar completamente o uso da substância durante a gravidez e, caso esteja planejando engravidar, interromper o uso antes da concepção.

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É importante ressaltar que, fora do contexto da gravidez, a cannabis pode ter benefícios medicinais reconhecidos. No entanto, neste estudo específico, foi constatado que a exposição pré-natal à substância está associada a riscos para o desenvolvimento fetal.

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Em abril deste ano, a Fiocruz destacou evidências científicas relacionadas ao uso medicinal da cannabis, mas é necessário avaliar separadamente os benefícios e riscos do uso da substância durante a gravidez, pois os efeitos podem ser diferentes nesse contexto específico.