Escocesa vence câncer terminal no cérebro com óleo de cannabis

Médicos deram 18 meses de vida para Lynn Camaron, que começou a pesquisar sobre a doença: eliminou açúcares, alimentos processados e passou a tomar óleo de maconha até que recebeu alta

Publicada em 11/10/2019

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A escocesa Lynn Cameron foi informada que só tinha mais seis meses de vida por causa de um tumor cerebral incurável. Ela, no entanto, realizou pesquisas próprias e percebeu que havia outra opção. Foi quando se viu obrigada a quebrar a lei e buscar tratamento alternativo para sobreviver. Agora, Lynn pode relatar a cura do câncer terminal com óleo de maconha, aumentando a evidência informal a favor do poder de cura da cannabis.

Em 2013, Lynn foi diagnosticada com um tumor cerebral terminal no estágio 4 e recebeu tratamentos tradicionais como cirurgia, quimioterapia e radioterapia. No entanto, nada estava funcionando e os médicos lhe deram entre 6 e 18 meses para viver. Ela começou a pesquisar o que fazer e decidiu eliminar o açúcar e os alimentos processados.

A próxima descoberta de Lynn foi um dos primeiros poderes de cura do óleo de cannabis. Ela estava com medo de se meter em problemas com a lei. Contudo, não tinha nada a perder e acabou salvando sua vida.

"Um bom amigo sugeriu cannabis, mas eu estava com muito medo porque é ilegal. Eu também achava difícil acreditar que iria curar o câncer cerebral tão avançado", disse Lynn ao Daily Record.

Óleo de maconha eliminou o câncer de Lynn

Lynn iniciou o tratamento com óleo de maconha colocando-o sob a língua, de forma a entrar em contato com a corrente sanguínea. A eficácia do óleo foi evidente a partir de suas primeiras varreduras cerebrais.

“Cada varredura que recebi depois disso estava mostrando uma melhoria”, disse ela. “Foi-me dito que a quimioterapia e a radioterapia não fazem muita diferença, então eu sabia que deveria ser a cannabis fazendo efeito. Na sexta MRI, o câncer havia desaparecido”.

Os médicos que a tratavam não tinham ideia de que ela estava usando óleo de maconha até revisarem os resultados. Quando ela questionou aos médicos sobre a cannabis, eles a descartaram. Eles até disseram a Lynn, “coma o que quiser, tire todas as vitaminas que deseja, não funcionará”.

“Foi o tratamento que optei”, disse ela, “e fico feliz por ter pesquisado”.

Lynn curou o câncer terminal com óleo de cannabis, provando que os médicos estavam errados. Desde então, ela se tornou membro do grupo “Medical Cannabis Reform Scotland”, sua missão é impulsionar a reforma das leis proibitivas atuais em torno do uso medicinal da maconha.

A história de Lynn teve um final feliz, mas muitas pessoas com câncer terminal não sabem que a cannabis é realmente uma opção. Para não mencionar que nem sempre os pacientes podem ter acesso à maconha por causa das leis que proíbem o cultivo, distribuição e uso.

Tal como Lynn, no Brasil há inúmeras pessoas portadores da doença em estágios avançados que poderiam muito bem serem beneficiadas com os efeitos medicinais da maconha. A mudança da lei não é apenas por questões econômicas e de segurança, mas também pela saúde.

Fonte: Centro de Excelência Canabinóide