Dia do Cardiologista - da homenagem à conscientização

A data comemorativa também serve de alerta para tentar reduzir os números alarmantes referentes às doenças do coração

Publicada em 15/08/2022

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Por Redação

No último domingo, 14 de agosto, foi comemorado o Dia Nacional do Cardiologista, data  escolhida pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) em 2007 para conscientizar a população sobre todos os cuidados que se deve  ter com a saúde do coração e do sistema circulatório. Até porque a  atuação do especialista extrapola o diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas e dos vasos sanguíneos como também foca na identificação e correção dos fatores de risco.

Segundo dados da instituição, cerca de 14 milhões de brasileiros têm alguma doença no coração e mais de 400 mil morrem por ano em decorrência dessas enfermidades, o que corresponde a 30% de todas as mortes no país. A maior parte das vítimas está na faixa-etária entre 70 e 79 anos.

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Para reverter esse panorama, Claudinelli Alvarenga Aguilar, médica cardiologista, relembra algumas recomendações individuais, como a prática de exercícios, a alimentação saudável e equilibrada e o acompanhamento médico regular com a realização de um check-up cardiovascular. “Para reduzir o risco as medidas passam indubitavelmente por mudanças no estilo de vida, como abandonar o cigarro,  controlar os níveis de colesterol, triglicérides, glicemia e pressão arterial bem como o peso, fazer atividades físicas e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas e alimentos processados ou gordurosos”.

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A especialista também ressalta a importância de adoção de políticas públicas urgentes: ''é fundamental o investimento na educação para derrubarmos a mortalidade por doenças cardiovasculares, principal causa de morte no mundo inteiro”.

As doenças cardiovasculares, apesar de serem acometidas principalmente por pessoas 50+, podem aparecer em qualquer idade e, em muitos casos, os sintomas são silenciosos. Porém, medidas preventivas como as mencionadas  e hábitos saudáveis  tendem a reduzir drasticamente os riscos de infartos. 

Saiba sobre a relação da cannabis com doenças cardiovasculares

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