A cannabis pode tratar ou prevenir o diabetes tipo II

Redação Sechat

Ao contrário do diabetes tipo 1, em que o corpo não produz insulina suficiente, o diabetes tipo 2 é frequentemente associado a níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) e é de longe o tipo mais comum de diabetes, com 90% dos casos diagnosticados como tipo 2. Canabinóides particulares na planta de cannabis podem reduzir a inflamação e diminuir a resistência à insulina e à leptina.

Pesquisas indicam que o uso de maconha pode levar a melhores resultados para pessoas com diabetes. A cannabis medicinal pode beneficiar pacientes diabéticos de várias maneiras, começando com a redução da dor neuropática (nervosa), sintoma preocupante e comum do diabetes.

O Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos), perdendo apenas para China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. A estimativa da incidência da doença em 2030 chegará a 21,5 milhões.

Em 2016, o diabetes matou 1,6 milhão de pessoas em todo o mundo e outras 2,2 milhões de mortes em 2012, foram atribuídas à hiperglicemia. Infelizmente, a taxa de mortalidade por diabetes está ascensão, com um aumento de 14% entre 2019 e 2020.

Os canabinóides CBD, CBDA, THC, THCV e THCA, podem beneficiar a dor neuropática. O CBD também ajuda a formar uma camada protetora ao redor dos nervos, prevenindo a inflamação e a resistência à insulina.

A perda parcial ou total da visão devido à retinopatia diabética é outra complicação do diabetes. O CBD, em particular, demonstrou se conectar aos receptores canabinóides no cérebro e reduzir o risco de desenvolver retinopatia.

A cannabis pode servir como uma opção de tratamento adicional para algumas pessoas com diabetes. No entanto, a cannabis não deve ser a principal escolha e só pode beneficiar indiretamente as pessoas com diabetes. Algumas pessoas com diabetes (especialmente aquelas que tomam medicamentos prescritos ou têm doenças cardíacas) podem se beneficiar mais de outras opções de tratamento.

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